segunda-feira, 30 de junho de 2025

Teatro radiofónico: Os Lusíadas, hoje e sempre

Comemoração do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões.
Trabalho realizado no âmbito do Projeto Interdisciplinar do 9.ºB.
Orientado pela professora Carmo Amaral, com o apoio da Biblioteca Escolar.




segunda-feira, 2 de junho de 2025

"Bichos", de Miguel Torga (Semana da Leitura)

9.º ano

Apresentação às turmas do 3° ciclo de "Bichos", de Miguel Torga, pelos alunos do 9°B.
Este conto intitula-se "Tenório". Para saberes mais, lê "Bichos" e ficarás fascinado com as histórias de animais que dão lições aos homens!

Apresentação às turmas do 3° ciclo de "Bichos", de Miguel Torga, pelos alunos do 9°B.
A Leonor e a Nayr apresentaram o conto intitulado "Nero", um cão perdigueiro que, ao partir, quer perceber se os seus donos sentirão a sua falta.
Despertámos o teu interesse? Sabe mais em "Bichos" à tua espera na Biblioteca Escolar.

8.º ano

No âmbito da Semana da Leitura, os alunos do 8° E escolheram e trabalharam os contos de Miguel Torga, ficando cada grupo com o seu bicho.
A partilha de ideias a partir das apresentações foi animada, criativa e muito enriquecedora, provando que Miguel Torga é um GRANDE ESCRITOR para todas as idades. De momento, recomendamos "Bichos".

Sugestões de Leitura: “O meu pé de laranja-lima"

“O meu pé de laranja-lima", de José Mauro de Vasconcelos

Esta é a história de um menino chamado Zezé, um menino de 5 anos, que vivia com os seus pais e irmãos na cidade de Bangu. Zezé era um menino muito criativo, sensível e inteligente tanto que aprendeu a ler e a escrever sozinho; era também muito carente, pois vivia num ambiente familiar complicado.

 Tudo corria bem até que o seu pai ficou desempregado e tiveram que se mudar para uma casa mais humilde, e passaram a viver com muitas dificuldades. Nessa casa, havia um quintal e todos os irmãos escolheram uma árvore tendo calhado ao Zezé um pequeno pé de laranja-lima, que se foi transformando num grande confidente para Zezé, pois este tinha uma imaginação muito fértil e deu-lhe o nome de “Minguinho”. Passava muito tempo com ele, pois sentia-se muito sozinho.

Zezé era tão maroto e fazia tantas asneiras que fazia com que levasse muitas tareias tanto dos seus pais como irmãos.

Mais tarde, Zezé conheceu Manuel Valadares, um português. Inicialmente a relação entre ambos não correu bem, mas com o passar do tempo isso foi mudando e Zezé encontrou no português um grande amigo, que lhe dava amor, carinho, atenção e bens materiais, tudo o que ele não tinha em casa.

Quando tudo parecia correr bem melhor, Zezé sofreu duas grandes perdas, a morte do seu amigo português e o corte do seu pé de laranja-lima, que já tinha crescido imenso, e o menino ficou devastado. Mas como nem tudo pode ser mau, o seu pai conseguiu arranjar um trabalho, reconciliou-se com Zezé e prometeu-lhe uma vida melhor começando por lhe dar o amor que ele tanto precisava.

Esta história retrata, em muitos aspetos, os tempos difíceis que se vivem na atualidade, desde a violência doméstica, desigualdade social mas, sobretudo, a falta de amor e empatia pelo próximo.



“Saga”, de Sophia de Mello Breyner Andresen

O conto “SAGA” de  Sophia de Mello Breyner Andresen apresenta-nos um protagonista aventureiro cujo sonho é viajar pelo mundo fora. Quando Hans chega a Portugal, mais precisamente ao Porto, as suas impressões sobre a beleza e a tipicidade desta invicta cidade levaram-nos a refletir no que pensam os estrangeiros de Portugal e o que significa para nós ser Português.

O PortoSentido” de Rui Veloso ajudou na inspiração e criou o ambiente propício à criação.

Ser português é…

Ser português é… ser destemido, sem medo de nada nem ninguém, é ser trabalhador e apaixonado pelo seu país.

 Ser português é… comer bacalhau com batatas, bolo-rei, rabanadas e sonhos, no Natal.

É ir ao café todas a tardes apenas para beber um café e comer uma nata e acabar por ir embora às sete horas da noite.

 Ser português é… ouvir e cantar as músicas do Quim Barreiros e da Rosinha sem vergonha e não se fartar do fado.

É mostrar aos bebés as músicas do panda, da Xana Toc Toc e da Maria Vasconcelos.

 Ser português é… ficar o ano todo à espera do verão para ir à praia com os amigos comer uma bola de Berlim e à noite ir às festas da terrinha, andar nos carrinhos de choque e ouvir um cantor que nem se conhece.

 Ser português é… saber que em todo lado vai haver um café cheio de velhos a beber cerveja com um cigarro na mão e que em todo o lado a cerveja vai ser ao mesmo preço da água.

 Ser português é… ser feliz e viver com liberdade.         





domingo, 1 de junho de 2025

Receita de Ano Novo, de Carlos Drummond de Andrade

 

Carlos Drummond de Andrade é um dos maiores escritores brasileiros de sempre fazendo parte da segunda geração modernista do Brasil. A sua obra reflete a inquietação com a existência humana, as suas preocupações sociais com o povo e um profundo lirismo relativamente ao amor, à vida, à amizade...

No livro “Discursos de Primavera e Algumas Sombras” , encontrámos "Receita de Ano Novo", poema em que deu conselhos para um ano ser realmente novo. Também nós “fizemos uma “Receita de Ano Novo”. Aqui vão os ingredientes…


Receita de Ano Novo 


Pegue em amizade e família para suporte, 

Adicione saúde e bem-estar,  

Misture com determinação para concretizar sonhos; 

Tempere com risadas e boa disposição,  

Acrescente motivação para superar obstáculos.  

Polvilhe com gratidão,  

Junte também algum dinheiro.  

Rasgue tudo com uma chuva de esperança.  

Cozinhe, em fogo lento, com paciência,  

Sirva em pratos decorados com amor  

E, para finalizar, faça um brinde ao novo ano.   

 

Inês Coutinho – 9.º B

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O meu conselho para humanidade para 2025: 

Humanidade, desperta, é hora de mudar, 

Um novo ano nasce, vamos recomeçar. 

Deixa o passado é um campo que podes tecer. 

 

Respeita a terra, teu berço vital, 

Cuida dos rios, do verde, do ar. 

Cada gesto que fazes, por menor que ele for, 

È  uma semente de vida, um ato de amor. 

 

Aprende com o erro, aceita o que és 

Caminha com coragem, mantém a tua fé. 

A luz que procuras não está distante, 

Habita em ti, é sempre constante. 

 

Estende a mão, constrói a união, 

No outro te vês, partilhem o pão. 

A cor, o idioma, não devem importar, 

Somos todos um só, no mesmo pulsar. 

 

A pressa consome, o tempo escapa, 

Valoriza o instante, o agora é o mapa. 

Desliga o ruído, escuta o silêncio,  

No simples se encontra o maior sustento. 

 

A mudança começa no próprio conceito. 

Se cada um fizer a sua parte, 

Transformaremos o mundo,

 com alma e arte! 


Duarte Portela – 9.º B 

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Receita para um Ano Novo


Ano novo, vida nova

é o que costumam dizer,

mas será preciso um novo ano

para recomeçar a viver?

 

Por vezes, o passado faz-nos bem,

ensina-nos o que não devemos fazer;

mas será preciso esquecê-lo

para ter um futuro seguro?

 

O mundo continua a rodar,

a vida continua a passar;

mas será que um dia

alguém a vai fazer parar?

 

Ano novo, uma nova

oportunidade para mudar;

até a perdermos e, no ano seguinte,

a voltarmos a encontrar.

 

Marta Rocha - 8.º E

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Receita para um Ano Novo 

 

Um novo ano aparece,  

silencioso e devagar,  

 com os seus braços abertos 

nos permite sonhar. 

 

Que o antigo ano 

fique na nossa lembrança, 

 juntamente com as memórias 

que ficaram na liderança. 

 

É com grande alegria 

e enorme esperança 

que desejamos ao novo ano 

um futuro com confiança. 

 

Esperemos que nos replete de  

fé, força, amor e paz 

juntamente com saúde  

e a felicidade que nos traz.  


 Alexandra Gouveia – 8.º E