Trabalho realizado no âmbito do Projeto Interdisciplinar do 9.ºB.
Orientado pela professora Carmo Amaral, com o apoio da Biblioteca Escolar.
9.º ano
Apresentação às turmas do 3° ciclo de "Bichos", de Miguel Torga,
pelos alunos do 9°B.
Este conto intitula-se "Tenório". Para saberes mais, lê
"Bichos" e ficarás fascinado com as histórias de animais que dão
lições aos homens!
Apresentação às turmas do 3° ciclo de "Bichos", de Miguel Torga,
pelos alunos do 9°B.
A Leonor e a Nayr apresentaram o conto intitulado "Nero", um cão
perdigueiro que, ao partir, quer perceber se os seus donos sentirão a sua
falta.
Despertámos o teu interesse? Sabe mais em "Bichos" à tua espera na
Biblioteca Escolar.
8.º ano
Esta é a história de um menino
chamado Zezé, um menino de 5 anos, que vivia com os seus pais e irmãos na
cidade de Bangu. Zezé era um menino muito criativo, sensível e inteligente
tanto que aprendeu a ler e a escrever sozinho; era também muito carente, pois
vivia num ambiente familiar complicado.
Tudo corria bem até que o seu pai ficou
desempregado e tiveram que se mudar para uma casa mais humilde, e passaram a
viver com muitas dificuldades. Nessa casa, havia um quintal e todos os irmãos
escolheram uma árvore tendo calhado ao Zezé um pequeno pé de laranja-lima, que
se foi transformando num grande confidente para Zezé, pois este tinha uma
imaginação muito fértil e deu-lhe o nome de “Minguinho”. Passava muito tempo
com ele, pois sentia-se muito sozinho.
Zezé era tão maroto e fazia tantas asneiras que fazia com
que levasse muitas tareias tanto dos seus pais como irmãos.
Mais tarde, Zezé conheceu Manuel Valadares, um português.
Inicialmente a relação entre ambos não correu bem, mas com o passar do tempo
isso foi mudando e Zezé encontrou no português um grande amigo, que lhe dava
amor, carinho, atenção e bens materiais, tudo o que ele não tinha em casa.
Quando tudo parecia correr bem melhor, Zezé sofreu duas
grandes perdas, a morte do seu amigo português e o corte do seu pé de
laranja-lima, que já tinha crescido imenso, e o menino ficou devastado. Mas
como nem tudo pode ser mau, o seu pai conseguiu arranjar um trabalho,
reconciliou-se com Zezé e prometeu-lhe uma vida melhor começando por lhe dar o amor
que ele tanto precisava.
Esta história retrata, em muitos aspetos, os tempos
difíceis que se vivem na atualidade, desde a violência doméstica, desigualdade
social mas, sobretudo, a falta de amor e empatia pelo próximo.
O conto “SAGA” de Sophia de Mello Breyner Andresen apresenta-nos
um protagonista aventureiro cujo sonho é viajar pelo mundo fora. Quando Hans
chega a Portugal, mais precisamente ao Porto, as suas impressões sobre a beleza
e a tipicidade desta invicta cidade levaram-nos a refletir no que pensam os
estrangeiros de Portugal e o que significa para nós ser Português.
O “PortoSentido” de Rui Veloso ajudou na inspiração e criou o ambiente propício à
criação.
Ser português é…
Ser português é… ser destemido, sem medo de
nada nem ninguém, é ser trabalhador e apaixonado pelo seu país.
Ser
português é… comer bacalhau com batatas, bolo-rei, rabanadas e sonhos, no Natal.
É ir ao café todas a tardes apenas para beber
um café e comer uma nata e acabar por ir embora às sete horas da noite.
Ser
português é… ouvir e cantar as músicas do Quim Barreiros e da Rosinha sem
vergonha e não se fartar do fado.
É mostrar aos bebés as músicas do panda, da
Xana Toc Toc e da Maria Vasconcelos.
Ser
português é… ficar o ano todo à espera do verão para ir à praia com os amigos
comer uma bola de Berlim e à noite ir às festas da terrinha, andar nos
carrinhos de choque e ouvir um cantor que nem se conhece.
Ser
português é… saber que em todo lado vai haver um café cheio de velhos a beber
cerveja com um cigarro na mão e que em todo o lado a cerveja vai ser ao mesmo preço
da água.
Ser
português é… ser feliz e viver com liberdade.
Carlos Drummond de Andrade é um dos maiores escritores brasileiros de
sempre fazendo parte da segunda geração modernista do Brasil. A sua obra
reflete a inquietação com a existência humana, as suas preocupações sociais com
o povo e um profundo lirismo relativamente ao amor, à vida, à amizade...
No livro “Discursos de Primavera e Algumas Sombras” , encontrámos "Receita de Ano Novo", poema em que deu conselhos para um ano ser realmente novo. Também nós “fizemos uma “Receita de Ano Novo”. Aqui vão os ingredientes…
Receita de Ano Novo
Pegue em amizade
e família para suporte,
Adicione saúde e
bem-estar,
Misture com
determinação para concretizar sonhos;
Tempere com
risadas e boa disposição,
Acrescente
motivação para superar obstáculos.
Polvilhe com gratidão,
Junte também
algum dinheiro.
Rasgue tudo com
uma chuva de esperança.
Cozinhe, em fogo
lento, com paciência,
Sirva em pratos
decorados com amor
E, para finalizar, faça um brinde ao novo ano.
Inês Coutinho – 9.º B
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O meu conselho para humanidade para 2025:
Humanidade, desperta, é hora de mudar,
Um novo ano nasce, vamos recomeçar.
Deixa o passado é um campo que podes tecer.
Respeita a terra, teu berço vital,
Cuida dos rios, do verde, do ar.
Cada gesto que fazes, por menor que ele for,
È uma semente de vida, um ato de amor.
Aprende com o erro, aceita o que és
Caminha com coragem, mantém a tua fé.
A luz que procuras não está distante,
Habita em ti, é sempre constante.
Estende a mão, constrói a união,
No outro te vês, partilhem o pão.
A cor, o idioma, não devem importar,
Somos todos um só, no mesmo pulsar.
A pressa consome, o tempo escapa,
Valoriza o instante, o agora é o mapa.
Desliga o ruído, escuta o silêncio,
No simples se encontra o maior sustento.
A mudança começa no próprio conceito.
Se cada um fizer a sua parte,
Transformaremos o mundo,
com alma e arte!
Duarte Portela – 9.º B
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Receita para um Ano Novo
Ano novo,
vida nova
é o que
costumam dizer,
mas será
preciso um novo ano
para
recomeçar a viver?
Por vezes, o
passado faz-nos bem,
ensina-nos o
que não devemos fazer;
mas será
preciso esquecê-lo
para ter um
futuro seguro?
O mundo
continua a rodar,
a vida
continua a passar;
mas será que
um dia
alguém a vai
fazer parar?
Ano novo,
uma nova
oportunidade
para mudar;
até a
perdermos e, no ano seguinte,
a voltarmos
a encontrar.
Marta Rocha
- 8.º E
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Receita para um Ano Novo
Um novo ano aparece,
silencioso e devagar,
com os seus braços abertos
nos permite sonhar.
Que o antigo ano
fique na nossa lembrança,
juntamente com as memórias
que ficaram na liderança.
É com grande alegria
e enorme esperança
que desejamos ao novo ano
um futuro com confiança.
Esperemos que nos replete de
fé, força, amor e paz
juntamente com saúde
e a felicidade que nos traz.
Alexandra Gouveia – 8.º E